quinta-feira, 10 de maio de 2012

O OBJETIVO DAS UPP's (Unidades de Polícia Pacificadora)


A UPP não foi criada com intuito de acabar com o tráfico mas sim de acabar com a ostentação de armamento dos marginais do tráfico. Acabando com o poderio bélico dos traficantes, consequentemente se reduz criminalidade e violência, esse é o objetivo da UPP. Tráfico de drogas existe no MUNDO todo, até em países de primeiro mundo. Querer acabar com o tráfico é uma utopia, há tráfico de drgoas porque há consumidores de drogas, assim como há roubo porque há receptadores de produtos roubados e há venda de produtos piratas porque há compradores desses produtos e assim por diante. É importante lembrar que corrupção é um ato de duas vias, o que suborna é tão culpado quanto o que aceita o suborno e esse exemplo serve para todos os outros anteriores. 
O tráfico movimenta muito dinheiro, muita gente tem interesse nesse movimento. A pacificação não tem a falsa pretensão de acabar com isso mas sim de acabar com o "poder paralelo", aquele que era imposto pelas armas de grosso calibre que estavam em mãos erradas oriundas de operações ilegais. 
Com a pacificação, entram os serviços sociais, onde toda a população local se beneficia de serviços antes impossíveis de serem aplicados. Vejam o exemplo do Morro de São Carlos que teve mutirão de limpeza, entre outros. Sem pacificação isso seria possível ? NÃO.
Vejam exemplo de uma comunidade ainda não pacificada onde Bombeiros entraram para orientar moradores no combate à dengue e foram sequestrados por marginais fortemente armados. Isso aconteceria se esses armamentos não estivessem nas mãos erradas ? NÃO. 
O marginal só ostenta poder com armas de grosso calibre nas mãos, sem elas não existe "poder paralelo".
É hipocrisia dizer que o tráfico vai acabar, o tráfico não acaba porque existem consumidores mas dizer que podemos acabar com poderio bélico, isso é possível e vem se tornando realidade a cada dia, basta saber observar e analisar o que está sendo feito pelas forças policiais e sendo mostrado à sociedade pelos vários tipos de veículos da imprensa.
O marginal sem as armas não é nada, vejam o exemplo do Nem da Rocinha que ostentava poder no alto do morro com seus comparsas e sua armas de guerra e quando foi preso sozinho e abandonado pela sua corja parecia um pobre coitado, digno de pena.
Já vi muitos chefões de quadrilhas ao serem presos chamarem até o faxineiro da delegacia de "doutor". Depois que a casa cai, não existe ostentação e nem título de "chefão".
E quando digo que o tráfico não vai acabar não pensem que estou fazendo apologia ou sendo pessimista não, é que na verdade o tráfico não está só nos morros. O tráfico já criou raízes no asfalto e hoje existe tráfico em apartamentos na Barra da Tijuca, em Copacabana, Botafogo, Tijuca, Lapa, Grajaú, Jacarepaguá, e em muitos outros bairros do Rio de Janeiro. Seria hipocrisia dizer que o tráfico só está presente nos morros, está presente em apartamentos de bairros nobres da cidade também, bairros onde existe policiamento ostensivo, mas só que o tráfico nestes locais é realizado às escuras, discretamente, sem ostentação de armas e por pessoas "distintas" que muitas vezes passam despercebidas.
A única força que deve existir no Estado de Direito é a força governamental com todos os seus tentáculos, entre eles a força policial que é a representação da lei e da ordem. 
É nessa força que eu confio, deposito minhas fichas, apoio e levanto minha bandeira.
Defendo a instituição policial e o profissional de segurança pública que se dedica com seriedade à sua  nobre missão de defesa da sociedade em todas as instâncias.

Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro - PMERJ
Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro - PCERJ
Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro - CBMERJ

Defendo, apoio, confio e faço parte ! Juntos somos fortes !

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sou totalmente democrático e aceito qualquer opinião mesmo que seja diferente da minha. Em algumas publicações eu exponho a minha opinião mas respeito as opiniões alheias mesmo que eu não concorde. Seu comentário é muito bem-vindo mas não use adjetivos pejorativos e nem termos caluniosos ou difamatórios direcionados a nenhuma pessoa. Lembre-se : Podemos manifestar nossas opiniões mas sempre com respeito a quem quer que seja.